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O vinho e o coração

  • Dr. Leonardo Baldez
  • 22 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura


Kiwi popsicle

Ao longo dos anos, diversos estudos sugerem que o consumo em pequena quantidade diária de álcool pode estar associada a redução de mortalidade cardiovascular, sendo mais marcante a associação do consumo de vinho tinto com esse benefício.

O vinho possui em sua composição substâncias chamadas polifenóis, que são antioxidantes e que ajudam a prevenir a doença aterosclerótica (precursor do infarto agudo do miocárdio). Além da ação dos polifenóis, o álcool também é responsável por um pequeno aumento na concentração de HDL-colesterol no sangue, também conhecido como o “bom colesterol”, e que auxilia na manutenção da “saúde” dos vasos sanguíneos.

Porém o álcool de uma forma geral tem um impacto deletério na sociedade. Doses elevadas podem elevar a pressão arterial e por isso aumentar o risco cardiovascular. Além disso, não é possível predizer as pessoas que se tornaram abusadores de álcool fazendo consumo regular dessa substância.

O que é recomendado pela sociedade brasileira e sociedade americana de cardiologia é que para pessoas que já fazem uso de bebidas alcoólicas o consumo de 1 taça de 300mL de vinho tinto por dia pode reduzir o risco cardiovascular. Entretanto, apesar dos estudos populacionais e estudos experimentais apontarem para um efeito benéfico, ainda não há evidências suficientes para recomendar que pessoas que não tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas passem a consumi-las.

O que os estudos não tem a capacidade de medir e que talvez seja o melhor benefício no consumo de vinho diário é o prazer proporcionado ao reservar um momento do dia e apreciar um bom vinho com a família. O prazer desses momentos pode diminuir o estresse do dia a dia e proporcionar a tranquilidade que o coração precisa para seguir saudável.

 
 
 

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